SACOLA RETORNÁVEL - 2010 poderá ser ano dela.

O PLANETA GRITA!

Se existimos, não será possível NÃO PENSAR na saúde do PLANETA em 2010.

Sabemos que no último mês do ano que se foi aconteceu na cidade Copenhagen, Dinamarca, o encontro de vários líderes de várias nações do planeta.

O objetivo do encontro: decidir como cada país vai contribuir para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera terráquea, em pelo menos 40%.

Como mexe no bolso, as negociações foram lentas e até geraram debates e protestos calorosos.

Políticas à parte, o que mais importa é reconhecer que a nossa Nave Mãe pede socorro.

E o pior: o eco de seus gritos estão afetando todos os seus continentes.

No Brasil, mês passado, muitos estados sofreram com as consequências das chuvas, sobretudo São Paulo e Rio de Janeiro.

Na Cidade Maravilhosa, por exemplo, enquanto muitos se maravilhavam com os fogos de artifícios em Copacabana, várias famílias, sobretudo em Duque de Caxias, "comemoraram" a chegada de 2010 com a perda de imóveis, móveis e eletrodomésticos.

E o pior: com a perda de vidas.

Assim, nada melhor do que começar o ano PENSANDO no que cada um de nós pode começar a fazer para RESPEITAR mais o nosso maior bem comum: a Terra.

É aí que entram as SACOLAS RETORNÁVEIS.



Com certeza muitos serão os seus nomes:

ECO BAG (Mania de "ingleisar" tudo!)

SACOLA ECOLÓGICA,

ECO BOLSA

SACOLA BIODEGRADÁVEL


são alguns exemplos.

Gosto mais de "sacolas retornáveis", pois além de ser um nome mais simpático para a nossa cultura, pode ser usado para os vários tipos de sacolas existentes.

Se você ainda não sabe, as sacolas plásticas são produtos derivados do petróleo. Jogadas no meio ambiente, as sacolas plásticas levam aproximadamente 100 anos para se decompor.

E aí, já viu: os estragos que um plástico "andarilho" pode causar ao meio ambiente durante um século podem ir muito além de entopir bueiros e prejudicar a "saúde" de solos férteis para diversas vegetações.






A idéia das sacolas retornáveis não é nova.

Em 2005 o Grupo Pão de Açúcar já comercializava tal produto. Como a consciência ecológica ainda está dando os primeiros passos em todo o planeta, o assunto só ganha as manchetes na imprensa quando a Mãe Natureza chora e suas lágrimas provocam catástrofes.

Lembro que nos idos dos meus 9 aninhos de idade, ajudava a minha mãe com as compras. Eu carregava SACOLAS DE PAPEL.

É claro que as sacolas de papel também apresentam um outro problema ecológico: AS ÁRVORES. Porém, é um problema mais de fiscalização ambiental do que atitude consciente no dia-a-dia de cada um de nós.

Nem lembro quando começou a invasão das sacolas de plásticos, pois o seu uso conquistou o consumidor de forma sorrateira. Com certeza a inegável resistência, já que, diferente das bolsas de papel, as de plástico rasgam menos, contribuiu muito para o seu advento.

O mais interessante disso tudo, é que o aumento das sacolas plásticas FINAS (talvez de produção mais barata) obrigaram o consumidor a sempre usar DUAS SACOLAS PLÁSTICAS, para que não rasgassem com facilidade. Assim, mais sacolas plásticas no meio ambiente.

As sacolas retornáveis, como o nome já indica, são usadas sempre que se vai às compras. Feitas de tecido, por tanto orgânicas, mesmo que elas sejam jogadas no lixo (o que demora para acontecer) , vão virar adubo rapidinho. O tecido é semlhante à lona, portanto é bem resistente.

Além das sacolas de tecido, existe também a idéia de uma sacola plástica BIODEGRADÁVEL.

Essas sacolas são feitas com um tipo de plástico que se decompõe mais rápido.

O problema é que para se produzir esse tipo de plástico, são usados aditivos químicos.

Alguns ambientalistas alertam para o fato de que mesmo que as sacolas se decomponham mais rápido, os elementos químicos vão poluir a terra e as águas.

Esse plástico biodegradável também é chamado de OXIBIODEGRADÁVEL.

Estuda-se a produção de plástico a partir do milho e da cana-de-açúcar.

O problema maior mesmo é uma coisinha chamada de "verdinha" que, embora tenha papel em sua composição, é a principal causa da destruição de todo o planeta: DINHEIRO.

O amor ao LUCRO é o principal impedimento para que uma produção consciente ganhe o mercado.

Já existem projetos de carros movido a lixo e feito de material orgânico. Sem falar de carros movidos a água!

Projetos de aviões cujos combustíveis será o álcool já podem sair da prancheta.

Já existem projetos (muitos já em uso) de condomínios cuja energia elétrica é 100% SOLAR e o consumo de água é a partir do armazenamento das águas pluviais (chuva).

O mercado de produtos orgânicos (sem uso de agrotóxico) já é consumido por boa parte da população, mas ainda esbarra nos altos preços.

Petróleo ainda é uma moeda forte e também símbolo de status de nação forte.

Que o diga o tal do PRÉ-SAL.

O ponto positivo é que o LUCRO obtido da manufaturação de produtos ecologicamente corretos, já sustenta muitas famílias do planeta. O mercado de material reciclado começa a crescer, sobretudo o de papel.

Outra alegria para a Mãe Natureza é o reaproveitamento das chamadas garrafas PET.

O Brasil descarta aproximadamente 7 bilhões de garrafas PET por ano. Esse material leva em torno de 300 anos para se decompor no meio ambiente.

Já existem sacolas feitas com garrafas PET!

Mês passado aumentou o número de árvores natalinas feitas desse material.

Sim, pode-se dizer que foi o anúncio que 2010 será mesmo o ano da consciência ecológica.

Quando você ouvir o termo MUNDO SUSTENTÁVEL, saiba que tem muito a ver com SACOLAS RETORNÁVEIS.

Muita coisa precisa ser feita, sobretudo da parte político-partidária, mas nós não podemos tapar os ouvidos para os gritos da nossa Casa.