CHESTER- que ave é esta? Já pensou nisso?
Exatamente daqui a dois meses várias nações do planeta estarão comemorando o Natal.
No Brasil, 23 de dezembro, portanto a véspera do dia natalino, já é o dia de muitas mesas estarem abarrotadas de panetones, saladas, bebidas e espumantes (como as sidras e as champanhas) e de duas aves mais consumidas
nestas datas: o PERU e o seu principal concorrente, o CHESTER.
Se o peru dispensa maiores apresentações, DE ONDE VEM O CHESTER, mesmo?
Ver galinhas e galos ciscando nos quintais e assustados nas granjas onde cumprem pena até a hora do abate, não é assim tão difícil, não é?
E de vez em quando dá até para ver um peru fazendo glu-glu por aí.
Mas... ALGUÉM AÍ JÁ VIU UM CHESTER VIVO?
Para quem respondeu sim, parabéns, você é um caso raro. Nem no Youtube eu achei!!!
Uma das poucas imagens da ave.
Lia a Mundo Estranho(outubro 2009) revista da editora Abril, especializada em curiosidades, quando me veio a cara de espanto: O CHESTER É UMA AVE CRIADA PELO HOMEM!!!
É, isso mesmo, foram os homens da empresa Perdigão que criaram a peituda ave.
Segundo informações da revista (pág. 22) e de pesquisas que fiz, a renomada empresa começou a desenvolver o chester lá na década de 70. O objetivo era lançar no mercado uma espécie de frango com mais carne, que pudesse ser assim, uma ave TAMANHO ECONÔMICO, para "alimentar" toda a família.
Através de sucessivas seleções e cruzamentos de aves diferentes, a empresa chegou a uma ave com quase o dobro do peso de um frango comum, cuja porcentagem da carne é de 70%, somados peito e coxa.
Naquele frango do aviário da esquina, o peito corresponde a 23% do corpo.
Portanto, o CHESTER é um ave artificial, cujo tamanho do peito e das coxas são resultado de experiências genéticas.
Uma coisa me chamou a atenção na reportagem da revista:
diz o texto que a única maneira de ver um chester vivo é indo a uma granja, que quando a reportagem solicitou uma visita, a acessoria de imprensa da Perdigão respondeu: "a granja fica fora da Região Sudeste e, por questões sanitárias, não é autorizada a visita" (pág.22)
Estranho, não? Por que outras granjas abrem as suas portas às visitas de repórteres? Não me dei por satisfeito.
Em minhas pesquisas, descobri que essas aves têm dificuldade para andar, pois boa parte de seu peso está no peito e nas coxas, como já disse. Isso faz com que o animal fique com as pernas curtas e caia frequentemente de peito no chão. Talvez essa seja a razão pela qual as granjas não forneçam imagens de chesters vivos; corações menos carnívoros podem sentir pena da ave.
Já experimentou procurar imagens de chesters na internete? No Youtube só consegui de um cantor chamado Chester.
Pois é, se já era estranho relacionar o nascimento do Menino Jesus com Papai Noel, peru e muita bebedeira, agora sabemos que na mesa natalina pode ter uma ave artificial.
Ô capitalismo! Até onde vai a sede por lucro, hein?
Mais:
A palavra Chester vem de chest," peito" em inglês.
A Sadia tem o seu chester, trata-se do Fiesta.
1 Comentários:
Eu sempre desconfiei desse tal de "chester" e, mais ainda, do "fiesta", que só me faz lembrar de modelo de carro.
Cheguei a pensar que se tratavam, tanto um quanto outro, de gaviões ou águias americanas disfarçadas de "ave", quem sabe, sei lá, por força de uma espionagem do FBI! Kkkkkkkkkkkk!
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