segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pensou atividade física, pensou alongamento, certo? Nem sempre.




"Entre atletas competitivos ou recreativos sempre há uma duvida sobre o alongamento antes ou após as atividades físicas. Fazer o alongamento antes e depois de suas sessões de treino pode não ser tão benéfico como todos pensam e sim fazer mais mal do que o bem. Segundo estudos feitos pelo departamento de clínica geral do Erasmus Medical Centre, de Roterdã, na Holanda o Alongamento Antes ou Após a atividade física não Reduz o Risco de Lesão Muscular".

A ciência básica e a evidência clínica atual sugerem que o alongamento antes ou logo após o exercício gera maior probabilidade de causar uma lesão do que preveni-la. Então ao invés de fazer exercícios de alongamento antes da atividade física o correto seria fazer exercícios de força, exercícios de estabilidade, exercícios dinâmicos ou uma massagem local com o intuito de preparar a musculatura para o desgaste físico que estará por vir; e após a atividade física realizar um desaquecimento, exercícios de relaxamento, e se utilizar do uso do gelo com o intuito de aliviar imediatamente a tensão e reduzir os ricos de lesões musculoesqueleticas. Então vocês devem estar se perguntando!!! Que horas irei realizar meus exercícios de alongamento? ou O alongamento faz mal a saúde?
.
Ao executar um treinamento ocorre pequenas microlesões que deixam o músculo inflamado e também pode limitar os movimentos; ao fazer os exercícios de alongamento você pode aumentar ainda mais essas microlesões e assim criar um ambiente desfavorável ao organismo que esta combatendo o processo inflamatório decorrente do treinamento. O correto de se fazer os exercícios de alongamento seria de no mínimo 2 horas antes ou após a atividade física, pois a musculatura já teve um tempo para se recompor do desgaste físico decorrente do treinamento.

Portanto o melhor a se fazer é alonga-se à noite enquanto você está assistindo TV ou procurar um profissional que saberá realizar os exercícios de alongamento sobre medida, segundo sua estrutura muscular, sua flexibilidade, e os níveis de tensão, além de poder diagnosticar a musculatura mais encurtada e a mais fragilizada e assim poderão atuar em duas frentes, alongamento e fortalecimento.
O alongamento não faz mal a saúde pelo contrario tem infinidade de benefícios quando feito de maneira correta veja abaixo.

BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO REALIZADO DA FORMA E HORÁRIO CORRETO

- Deve ser respeitado o tempo mínimo de 2 horas antes ou após a atividade física;
- Dor excessiva e alongamento não combinam;
- Nunca bloqueie a respiração para suportar a dor;
- Mantenha o alongamento de 20-60 segundos por articulação. Evite balançar-se na execução (pois assim estará estimulando um reflexo de contração ao invés do propósito de alongar);
- Faça um pré-aquecimento (pode ser uma pequena caminhada ou uma pedalada de 5-10 min antes de realizá-los .Os melhores resultados ocorrem quando eles estão aquecidos;
- Mantenha uma regularidade de 3-5 vezes por semana a fim de obter bons resultados no ganho da flexibilidade;
- Execute 10 respirações lentas e profundas entre as posições. Dessa forma você não só mantém um tempo mínimo necessário, como também diminui a tensão dos músculos e consegue uma maior amplitude de movimento;
- Se for inseguro para realizá-los procure um profissional;

Seguindo essas dicas você conseguirá tirar maior proveito de seus alongamentos, que se tornarão uma rotina agradável no seu cotidiano e, sem dúvida, seu desempenho irá melhorar. E o que é melhor, sem traumas ou lesões."

Prof. Paulo Mazaro
- Técnico em Massoterapia; - Terapeuta Manual; - Graduando Fisioterapia - Unimonte; - Massoterapeuta e Terapeuta Manual Clínica "J Pilates" (R Guaibê, 44); - Responsável pelos cuidados de atletas de renome; - Especialista em Reabilitação e Prevenção Esportiva; - Responsável por treinar e qualificar estudantes de Fisioterapia e Massoterapia;
- Redator de artigos no jornal médico da Santa Casa de Santos.

Fonte: Blog Keep Running

sábado, 29 de agosto de 2009

Eleições se aproximam! O que pensar?

Bem, o famigerado Fim-de-Ano, ou Ano Novo ou ainda Ano Bom, se aproxima.

Com ele, a massa de manobra (Panis et Circenses, "Pão e Circo", para ludibriar o povo) chamada de Carnaval também se aproxima.

E o Carnaval do próximo ano vem com... ELEIÇÕES!

Eleições e um cheiro de Copa do Mundo.

O que pensar?

O que não se pode esquecer e que, ano após ano, tem sido colocado em segundo plano, é:


A REFORMA POLÍTICO-ADMINISTRATIVO

Hoje em dia, em detrimento de uma pseudo-liberdade, a nossa Constituição garante o acesso à vida parlamentar a qualquer cidadão. A única exigência: ser maior de idade e, salvo em casos raros, ser brasileiro.

Mas somente isso é realmente garantir a democracia, o governo do povo, pelo povo e para o povo?

Penso: por que não há essa mesma facilidade para o ingresso em outras esferas públicas, como as nossas universidades? Por que o cidadão que almeja o hoje quase inóquo diploma de nível superior tem que ser submetido a uma bateria de testes inexpressivos para a prática profissional?

Por que os candidatos ao parlamento (vereadores, deputados, prefeitos, senadores e presidente) não passam, também, por uma avaliação semelhante?

Perderia a Democracia alguma coisa?

É simples, fácil e não vai custar nada aos cofres públicos. Veja:

  • Comprovação documental rigorosa da idoneidade dos candidatos.
  • Extinção ou profunda restrição da imunidade parlamentar.

  • Obrigatoriedade de abertura do sigilo fiscal e bancário de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros de estado, presidente da república, vice-presidente da república, partidos políticos, dirigentes de partidos políticos, diretores de entidades da administração direta e indireta, juízes e desembargadores.

  • Proibição de contratação de parentes e afins de até o nível de 3º grau. E que a admissão de parentes ocorra apenas por concursos, onde o critério seja técnico.

  • Adequação ou mesmo a redução drástica de salários, benefícios e aposentadorias para ocupantes de cargos legislativos a nível municipal, estadual e federal.

  • Introdução de pesadas agravantes na legislação penal, cível e tributária, para crimes cometidos pelos homens públicos.

  • Obrigatoriedade de comprovada capacitação e experiência dos aspirantes a cargos de direção em entidades da administração direta e indireta.

A nossa Carta Magna (Constituição Federal) já traz em suas linhas legislação específica para cada caso. Porém, de nada vale se essa mesma legislação maior, em contrapartida, sustenta, AINDA, uma legislação que acomoda , de forma sutil e por vezes indireta, as "facilidades" que conduzem homens e mulheres, de caráter comprovadamente duvidoso, ao seio do coração político de nossa nação: o Congresso Nacional e demais casas municipais.

Fonte da imagem:http://tbn0.google.com/images?q=tbn:Ev-8pITlTihllM:http://www.fcsh.unl.pt/cadeiras/plataforma/foralinha/atelier/b/data/5/244/balan%C3%A7a.jpg


Não é penoso pensar sobre o assunto.

Criação de cães: realmente uma coisa séria para se pensar hoje em dia.

O texto abaixo é do site Guia Vegano. Para quem não sabe, os vegans são aqueles que lutam pela causa dos maus tratos aos animais, sobretudo aqueles usados na alimentação diária de humanos e os que são submetidos aos testes diabólicos em laboratórios.

Vamos ao texto:

DEVO CRUZAR MEU CÃO OU MINHA CADELA?

cadela com criaTodo mundo que tem uma fêmea pensa em cruzá-la ao menos uma vez. Ter uma ninhada parece coisa legal ­ mas cuidar de uma ninhada não é tão legal quanto parece. Criar cães envolve muito mais trabalho e responsabilidade do que as pessoas estão dispostas a ter. Antes de cruzar sua cadela, aqui alguns pontos importantes a considerar: Será que todos os filhotes encontrarão lares bons e permanentes? Estatísticas dos Estados Unidos falam que a cada hora nascem cerca de 2500 filhotes e 450 seres humanos. Portanto desde o nascimento, só um em cada quatro filhotes terá chances de encontrar um bom lar. Encontrar um lar permanente é ainda mais difícil somente um em cada 10 cães permanecem com seus donos originais por toda a sua vida. Cinco trocarão de dono antes de completar um ano de vida. E o saldo terminará em abrigos, abandonados ou indesejados. Mesmo que seu cão seja um cão de raça caro, seus filhotes estão sujeitos às mesmas estatísticas. Milhões de cães serão sacrificados anualmente em instituições ao redor do mundo já que não há lares suficientes para abrigá-los. Há tantos animais abandonados hoje em grandes cidades, que os legisladores já pensam em coibir ou limitar drasticamente a criação de cães.

Mais informações sobre o movimento vegan:
www.guiavegano.com.br

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que pensar da ANVISA no nosso dia-a-dia?


Recentemente vi uma matéria na televisão sobre a falta de higiene em atividades de feirantes, vendedores ambulantes de alimentos prontos (refresco e salgados) e bares que servem almoço.

Uma agente da vigilância sanitária, acompanhada por um repórter, apontava as irregularidades desses serviços e suas devidas orientações. Um feirante, por exemplo, foi destacado por não está usando luvas para manusear frutas e legumes.

Pensei: qual foi a última vez que vi um feirante usando... LUVAS?!!!

Também pensei: qual foi a última vez que vi um vigilante sanitário fiscalizar um feira?

Mais ainda: qual foi a última vez que vi um vigilante sanitário em ação?

Vejo sempre refresco de maracujá sendo vendido livremente em garrafas pet de refrigerante, sem nenhum tipo de cuidado higiênico; vejo pipoqueiros, vendedores de cocadas, churros, caldo de cana e frutas. Todos vendendo seus produtos ao ar livre, sem um mínimo de higiene específica para tais atividades.



Quando penso em restaurantes de comida a quilo então...






E aí, onde estão os vigilantes sanitários?

Como funciona essa fiscalização?

Alguém aí já foi atendido pela ANVISA (ou similar) quando a solicitou para uma visita naquela padaria da esquina?

Lembro daquela onda de "caçar" os vendedores de CDs e DVDs piratas: ouço sempre as notícias de que não sei quantas toneladas de material pirata foram apreendidas e coisa e tal. Só que a galera da pirataria continua vendendo alí, lá e acolá, ao lado de policiais e guardas minicipais, em plena luz do dia!

Nem sei o que pensar...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Cabana - Humor, ternura, mistério e suspense



Acho que foi Nelson Rodrigues que disse ser burra toda a unanimidade. 
É claro que ao deixar o sarcasmo e a pesada ironia do renomado dramaturgo de lado, pode-se relativizar, sim, a incômoda estatística. 

 Um exemplo disso é o livro A Cabana, do canadense Wlliam P. Young, lançado originalmente em 2007 e que desde então já vendeu mais de 2 milhões de cópias. 

Best-Sellers sempre me deixam com uma pulga atrás da orelha. 

Penso: por que será que estão comprando tanto este livro? 

Já está provado que sucesso de vendagens não significa, necessariamente, qualidade. 

Uma prova disso é o renomadíssimo Paulo Coelho. Nada contra o "mago" escritor, apenas não vejo originalidade em suas obras. 

  A Cabana, ao contrário, é um livro que surpreende. 

Embora seja campeão de vendas, o livro consegue ser original numa fórmula antiga: ensinar determinada realidade a partir de uma ficção. 

 O livro nos leva a reflexão sobre coisas que fazem parte da vida de todo ser humano - onde está Deus num mundo de injustiças? (Atire a primeira pedra quem já não fez essa pergunta).

 Ateus e religiosos, de um jeito ou de outro, em algum momento da vida, já indagaram às estrelas com questões como essas. 

 De um jeito criativo, A Cabana surpreende ao tratar de assuntos tão complexos, como a Trindade cristã, por exemplo.

 A história gira em torno do personagem Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. 

A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido assassinada são achados em uma cabana nas montanhas.

Quatro anos depois do fatídico episódio, o pai recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana, onde Mack terá uma experiência inusitada, com a qual tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?"

Humor, ternura, mistério e suspense são os ingredientes dessa obra.

O livro ganhou uma adaptação para as telonas em 2017 com Sam Worthington e Octavia Spencer no elenco central.

William P. Young nasceu em Alberta, no Canadá, mas passou grande parte de sua infância em Papua Nova Guiné, junto com seus pais missionários em uma comunidade tribal. Ele pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

PIZZAS PRONTAS - CUIDADO!

Para os apreciadores de pizzas, como eu, ver esta imagem é um convite para pensar só com o estômago.

 O perigo é que isso pode resultar numa armadilha.

Estava eu num supermercado quando meus olhos, quase sem querer, foram seduzidos por esta simpática embalagem. Ora, após um dia cansativo de trabalho, nada como levar para casa uma pizza. 

E se tem a missão de ser saudável, melhor ainda. Ingredientes: brócolis, ricota, azeitona, tomate, milho e champignon. Sabe como é, depois dos 40 não dá mais para abusar de gorduras animais. 

Levei, feliz e satisfeito, a pizza para casa. 

Modo de preparo: pré-aqueça o forno durante 20 minutos. Depois coloque a pizza para assar por 10 ou 15 minutos (tudo isso!). O manual foi religiosamente cumprido. 

Após todo o ritual do preparo, o que interessa: devorar a pizza! Mamma mia! 

Que nada...

Além da massa não assar - ficou branquinha como miolo de pão (depois de 15 minutos?!) - assumiu uma textura borrachosa. 

O sabor da ricota e dos outros ingredientes ficaram insípidos. 

Nem o catchup e a mostarda deram jeito. 

Como comida não se joga fora, devorei toda pizza com vontade de correr para a pizzaria mais próxima a fim de comer uma "pizza de verdade".


Lembrei do filme "Um Dia de Fúria" (1993), com Michael Douglas, no qual o personagem vivido pelo renomado ator metralha uma loja do McDonald depois de ser servido com um sanduíche que não correspondia ao que estava exibido no cartaz da loja.


Moral da história: muito cuidado com as imagens que compõem as variadas embalagens dos mais variados produtos. 

Muitos até alertam na própria embalagem que determinada imagem é apenas... ilustrativa? É, ilustrativa. Fica a questão: por que ilustrar o produto se tal imagem pode não corresponder realmente ao conteúdo?

Não sei como é que fica aquela história de propaganda enganosa nessas horas. Bem, isso é assunto para outra postagem.

 Não posso afirmar que a minha experiência com o produto mostrado na imagem desta postagem será a mesma com os outros produtos da mesma empresa; mas, com certeza, foi a primeira e última vez que comprei essa pizza.