Eleições se aproximam! O que pensar?
Bem, o famigerado Fim-de-Ano, ou Ano Novo ou ainda Ano Bom, se aproxima.
Com ele, a massa de manobra (Panis et Circenses, "Pão e Circo", para ludibriar o povo) chamada de Carnaval também se aproxima.
E o Carnaval do próximo ano vem com... ELEIÇÕES!
Eleições e um cheiro de Copa do Mundo.
O que pensar?
O que não se pode esquecer e que, ano após ano, tem sido colocado em segundo plano, é:
A REFORMA POLÍTICO-ADMINISTRATIVO
Hoje em dia, em detrimento de uma pseudo-liberdade, a nossa Constituição garante o acesso à vida parlamentar a qualquer cidadão. A única exigência: ser maior de idade e, salvo em casos raros, ser brasileiro.
Mas somente isso é realmente garantir a democracia, o governo do povo, pelo povo e para o povo?
Penso: por que não há essa mesma facilidade para o ingresso em outras esferas públicas, como as nossas universidades? Por que o cidadão que almeja o hoje quase inóquo diploma de nível superior tem que ser submetido a uma bateria de testes inexpressivos para a prática profissional?
Por que os candidatos ao parlamento (vereadores, deputados, prefeitos, senadores e presidente) não passam, também, por uma avaliação semelhante?
Perderia a Democracia alguma coisa?
É simples, fácil e não vai custar nada aos cofres públicos. Veja:
- Comprovação documental rigorosa da idoneidade dos candidatos.
- Extinção ou profunda restrição da imunidade parlamentar.
- Obrigatoriedade de abertura do sigilo fiscal e bancário de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros de estado, presidente da república, vice-presidente da república, partidos políticos, dirigentes de partidos políticos, diretores de entidades da administração direta e indireta, juízes e desembargadores.
- Proibição de contratação de parentes e afins de até o nível de 3º grau. E que a admissão de parentes ocorra apenas por concursos, onde o critério seja técnico.
- Adequação ou mesmo a redução drástica de salários, benefícios e aposentadorias para ocupantes de cargos legislativos a nível municipal, estadual e federal.
- Introdução de pesadas agravantes na legislação penal, cível e tributária, para crimes cometidos pelos homens públicos.
- Obrigatoriedade de comprovada capacitação e experiência dos aspirantes a cargos de direção em entidades da administração direta e indireta.
A nossa Carta Magna (Constituição Federal) já traz em suas linhas legislação específica para cada caso. Porém, de nada vale se essa mesma legislação maior, em contrapartida, sustenta, AINDA, uma legislação que acomoda , de forma sutil e por vezes indireta, as "facilidades" que conduzem homens e mulheres, de caráter comprovadamente duvidoso, ao seio do coração político de nossa nação: o Congresso Nacional e demais casas municipais.
Fonte da imagem:http://tbn0.google.com/images?q=tbn:Ev-8pITlTihllM:http://www.fcsh.unl.pt/cadeiras/plataforma/foralinha/atelier/b/data/5/244/balan%C3%A7a.jpg
Não é penoso pensar sobre o assunto.
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